quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Busca da felicidade

A vida é constituída de momentos: momentos felizes e momentos tristes.

Lidar com os momentos felizes é prazeiroso e fácil de encarar. Mas quando esses momentos são amargos e dolorosos, é o suficiente para desanimarmos e desequilibrarmos, fazendo com que os momentos felizes caiam no esquecimento; o suficiente para transformarmos a vida numa grande desilusão, como se o mundo estivesse desabando em cima de nossa cabeça.

Os sonhos as vezes acabam antes mesmo de começar; mas não podemos esquecer de que o aqui e agora, são os grandes responsáveis pelas frustrações que carregamos.

O importante é termos em mente que nossos pensamentos são responsáveis por momentos felizes ou tristes, pois funcionam como mensageiros cerebrais.
Só o fato de se pensar em algo, já acaba favorecendo condições para que esse pensamento possa se tornar realidade.

Por isso, a necessidade de ficarmos alertas aos pensamentos, de pensarmos coisas positivas e alegres. E é simples: a vida é maravilhosa! Basta olharmos para a natureza com sua riqueza em cores e vida, que ficará fácil percebermos que a felicidade está nas coisas mais simples.

A vida é o reflexo do pensamento e errado é pensar que sua felicidade depende da felicidade do outro. Não devemos buscar realização pessoal numa outra pessoa, pois cada um tem a sua: basta olhar para você com um pouco mais de atenção... carinho... e tudo ficará bem mais fácil.

Viver já é a oportunidade de ser feliz; sofrer é a oportunidade de ver o quanto não sabemos viver!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que este texto sirva para uma profunda reflexão em nossas vidas.

Entrei apressado e com muita fome na lanchonete. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia atribulado, para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo.
Pedi um sanduíche natural, e um suco de laranja. Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
- Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Para variar, minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
Percebo que o menino tinha ficado ali.
- Ok. Vou pedir, mas depois me deixe trabalhar, estou muito ocupado, ok?
Chega a minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir embora. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão uma refeição decente para ele. Então ele sentou à minha frente e perguntou:
- Tio o que está fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de maiores questionários disse):
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- O que é Internet ?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar,aprender. Tem de tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar,tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Legal isso... Gostei!
- Mocinho, você entendeu que é virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo; eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome e eu dou água para ele pensar que é sopa; minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, pois ela sempre volta com o corpo; meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de Natal e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isso é virtual, não é tio?
Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de, literalmente, "devorar" o prato dele, paguei a conta, e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um "Brigado tio você é legal!".
Ali, naquela instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!

Tenhamos uma ótima semana.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Perdas e saudade...


Perder alguém querido.

Acabo de perder a minha avó materna, que embora estivesse fraca, estava com a saúde boa. Acabou falecendo.
Quem sabe fosse até o melhor para que ela não sofresse tanto, pois vá se saber como seria se estivesse viva mas precisasse ficar inválida numa cama.

Entretanto eu quem sempre encarei a morte como um rito de passagem, o único destino certo que todos nós temos, acho que sinto mais essa morte que as demais. Era uma pessoa que eu convivia direto, e isso faz mesmo uma grande diferença.
Ja perdi muitas pessoas queridas, mas nenhuma chega a esta perda porque, eu acho, que é por causa da convivência contínua com ela. Ainda olho o quarto e me lembro dela e tudo mais. É meio complicado encarar que quem você gostava muito se foi sem que você estivesse "preparado".

Não há palavras para expressá-la. Não há livro que a descreva. Por isso, o melhor jeito de consolar é falar pouco, orar junto, sentir junto e estar presente, cada um do jeito que sabe.
Palavras não explicam a morte de alguém querido. Sabem disso o pai, a mãe, os filhos, os irmãos, o marido e a mulher, amigos de verdade. Quando o outro morre, parte do mistério da vida vai com ele. A parte que fica torna-se ainda mais intrigante. Descobrimos a relação profunda entre a vida e a morte, quando alguém que era a razão, ou uma das razões de nossa vida, vai-se embora.
Para onde? Está me ouvindo? A gente vai se ver de novo? Como será nosso reencontro? Acabou-se para sempre ou apenas foi antes? Por que agora? Por que desse jeito? As perguntas insistem em aparecer e as respostas não parecem claras. Dói, dói, e dói...

Acho que a morte é dura conforme o grau de intimidade e convivência, sendo muito duro para quem fica. Quem vai, só espero que seja rápido e indolor, que vá com paz, mas quem fica que é dureza. Quando soube do acontecido, simplesmente na hora pensei na minha mãe, em como ela estava reagindo, já que estava ao lado da minha avó na hora. Acho que foi nessa hora que vi como é duro mesmo encarar a morte da perspectiva de quem fica, porque por mais que achemos que a pessoa vá ficar mal, não sabemos a real grandeza da coisa até vivenciarmos de fato. Por isso que o fato de encarar a própria morte não deve ser vista apenas do aspecto próprio, mas de quem vai ficar também, como as pessoas vão reagir. Por mais que seja duro para mim, espero que eu não vá antes de meus pais, pois sei que eles não aguentariam tal perda de alguém tão próximo.

Então a gente tenta assimilar o que não se explica. Cada um do jeito que sabe. Há o que bebe, o que fuma, o que grita, o que abandona tudo, o que agride, o que chora silencioso num canto, o que chama Deus para uma briga, o que mergulha no fatalismo e o que, mesmo sem entender ou crer, aposta na fé. Um dia nos veremos de novo...
Quem fica perguntando e sofrendo somos nós. Mas, como a vida é um riacho que logicamente deságua, a nossa vez também soará e, quando isso acontecer, então não haverá mais lágrimas. As que aqui foram choradas terão a sua explicação. Por enquanto, fica apenas o mistério. Alguém que não sabemos, porque nasceu de nós e porque cresceu em nós, porque entrou tão de cheio em nossas vidas, fechou os olhos e foi-se embora.
Quem ama de verdade não crê que se acabou. A vida é uma só: começa aqui no tempo e continua, depois, na ausência de tempo e limite. Alguém a quem amamos se tornou eterno.
Definitivamente, não estamos sozinhos por mais que doa a solidão de havê-la perdido. Mas é apenas por pouco tempo. Quem amou aqui, sem dúvida, se reencontra no infinito...

Bem, desejo que minha avó descanse em paz e espero ter sido um neto que ela sempre quis ter.

Até breve...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Perdoar é necessário

" Ninguém agride só por prazer de agredir. "


Uma pessoa que se desabafava comigo, me disse que até tentava, mas não conseguia perdoar uma outra pessoa, que segundo ela foi "um traidor, cafageste, e aproveitador". Eu então disse a ela que quem não perdoa se vincula ainda mais a outra pessoa, muito mais do que ela imagina. O ressentimento, a raiva, e a mágoa, ao invés de nos afastar, aproxima-nos ainda mais daqueles que nos ferem. O ódio é uma algema que é forjada pelo pensamento, e somente o perdão pode libertar quem se encontra nesta prisão.

Neste estágio de evolução que estamos, todos nós ferimos, como também somos feridos por alguém, e por esta razão a reciprocidade de perdão é necessário. Seja de maneira consciente, ou até mesmo sem pensar, estamos sempre magoando pessoas todos os dias. Façamos a empatia, e nos coloquemos no lugar do outro, para poder entender o porque daquela atitude do outro conosco. Ninguém agride só por prazer de agredir. Quem nos ofende quase sempre está fazendo isso pressionado por problemas que ainda não possui forças para administrar, e que não temos a sensibilidade de perceber.

Coração não é lugar para guardar mágoa, ele não é lugar para armazenar ressentimentos, como se fosse depósito pára consumo diário, como muitos fazem, repetindo o tempo todo o que julga como sendo uma injustiça. Talvez esta pessoa não saiba que ninguém que tenha algo contra alguém conseguirá ser feliz. Vamos nos dispor a perdoar, sejamos humildes, inclusive para reconhecer os próprios erros que cometemos.

"Perdoar é a melhor maneira de estar em paz consigo mesmo."

Abração!!!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A voz juvenil 2009






Realizamos um ótimo trabalho com a graça de Deus!

Conheça os fatores que causam divórcio


Conheça os fatores que causam divórcio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE divulgou pesquisa sobre o aumento no número de divórcios e casamentos entre 1984 e 2007. De acordo com a pesquisa, foi constatado que a taxa de divórcios no país subiu 200%. Entre 2006 e 2007, o número de casamentos cresceu 2,9% e no ano passado foram concedidos 179.342 divórcios. O matrimônio que antigamente era considerado uma união sagrada, hoje, em muitos casos, é fruto de uma decisão imatura. Um exemplo dessa situação aconteceu no inicio de 2004, quando a cantora Britney Spears se casou com seu colega de infância em uma capela que fica aberta 24 horas por dia, durante o ano todo em Las Vegas. A cantora compareceu vestindo calça jeans e usando boné, e 55 horas depois, o casal tratou de preparar a separação, alegando que a brincadeira foi longe demais.

Essa atitude denota falta de maturidade dos casais que, muitas vezes, confundem atração sexual ou paixão com amor e, num ato de impulso, levam a situação ao extremo. As pessoas que são muito conhecidas têm grande poder de influenciar outras pessoas. Tudo o que fazem vira moda e talvez por isso a maioria das pessoas esteja começando a achar que é normal casar e separar.

O grande problema dos relacionamentos modernos é que as pessoas não estão mais pensando com o coração. Agem impulsionados por facilidades como contratar um advogado para resolver ações impensadas.

Alguns fatores que podem influenciar na decisão do divórcio são a falta de paciência entre o casal, que é o grande responsável por brigas e gerador da falta de diálogo, e a acomodação na relação, quando os dois acham que está tudo bem e se esquecem de pequenos detalhes que fazem a diferença, como conversas diárias, fazerem refeições juntos e cultivarem atividades em parceria. Falta de dedicação e de romantismo também podem causar o fim do interesse entre o casal.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

SENTAR-SE À JANELA

SENTAR-SE À JANELA
Alexandre Garcia


Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o
vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada
vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens,
chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o
início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a
estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos
de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de
esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e
tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de
me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades
abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido
e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair
sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora,
com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem,
comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para
voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba
o mais rápido possível.

O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na
última poltrona.
Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela.
Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me
preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez
que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela
chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto.
Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava
deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela
vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha
vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por
Ex: as minhas amizades...como anda o meu meu trabalho estou realizado,
é isso mesmo o q quero para mim...e convívio pessoal?

E o meu casamento? o q fiz para tornar o meu amor mais feliz..
uma surpresa, um passeio, um jantar , uma viagem!
A vida à dois é uma constante renovação, e não comodismo.

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela
janela da nossa vida. Pela correria do dia a dia...muitas vezes
preocupados com coisas fúteis, esquecemos de tirar um tempo para nós
e para as outras pessoas.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o
que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias,
tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar,
sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que
a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do
corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um
pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é
anunciada pelo comandante.

Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder
nenhum detalhe.

Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Amores perigosos


Seria correto continuar uma relação que já está capenga apenas porque o(a) outro(a) não aceita o fim e ameaça acabar com a própria vida? É melhor continuar a relação para evitar uma tragédia?

Gostaria de destacar a diferença entre namoro, noivado e casamento. Se a pessoa está casada, de acordo com o que Jesus diz em Mateus 19, não deveria mesmo separar-se. Ele disse: “Aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem.” É fato conhecido que, de acordo com a Bíblia, quando um casal mantém relação sexual está unido por Deus, tornando-se uma só carne. Aos olhos dEle, essa união só pode ser substituída por outra em caso de adultério ou morte do cônjuge. E se não houve adultério, não deveria haver separação e novo casamento. Em geral, pode-se dizer que, neste caso, a relação deveria continuar independentemente de a pessoa ameaçar com o suicídio ou não.

Mas existem alguns casos (raros), quando estão envolvidas ameaças contra a vida ou mesmo abuso sexual de filhos, em que a separação poderia ser uma alternativa menos pior (só Deus o sabe). De qualquer modo, uma ameaça de suicídio não deveria ser razão apropriada para se reatar uma relação.

Falando especificamente sobre o rompimento de um namoro ou noivado, se houver a ameaça de suicídio, essa pode ser até mais uma razão para confirmar que a relação não deveria mesmo continuar. Não se trata de falta de amor cristão. É que casamento, namoro ou noivado não é psicoterapia, e uma casa não é consultório psiquiátrico. Uma pessoa que ameaça com o suicídio precisa de atenção profissional, e isto o ex-namorado(a) ou ex-noivo(a) não pode dar, ainda que seja profissional da área de saúde mental.

Quem está fazendo a ameaça de suicídio deve ser encaminhada(o) a um psiquiatra ou psicólogo e fazer terapia, receber cuidados. E se for blefe? Bem, se está blefando desse modo mesmo antes de se casar, utilizado-se desse tipo de chantagem emocional, imagine depois! A outra pessoa fica imaginando que em caso de morte pode se sentir culpada pelo resto da vida, e assim pode acabar tomando uma decisão errada para se livrar da culpa. Mas a relação nunca vai ser normal. Se continuar, a culpa sempre vai ser utilizada para manipular o cônjuge, quando o verdadeiro motivador de uma união deveria ser o amor. Então, se uma pessoa ameaça se matar por causa do rompimento de uma relação, ou está doente e precisa de tratamento, ou é extremamente manipuladora e, nesse caso, é mais um importante indicador de que a relação tinha mesmo que terminar. Sujeitar-se a esse tipo de chantagem é permanecer nas mãos de outra pessoa e perder a liberdade.

Namoro não é terapia e também não é evangelismo. Tem gente que pensa que se terminar um namoro a outra pessoa pode se perder, ou seja, abandonar a Deus! Por acaso você está pensando que é o(a) salvador(a) ou o Espírito Santo? Ninguém vai conseguir levar ao outro para o Céu “de arrasto”... Existem ainda outras pessoas que se imaginam terapeutas do amor e então supõem que podem resolver traumas, carências ou transtornos mentais do outro por meio do namoro, mas acabam enterrando a vida em um relacionamento doentio e que será fonte constante de sofrimento. No dizer de Ellen G. White, perdem a felicidade nesta vida e ainda correm o risco de perder a vida eterna! (O Lar Adventista, p. 63, 70, 72).

Namoro também não é obra de misericórdia. Não se deve casar por pena, para ajudar ou até livrar o outro da morte. A gente pode ter pena e ajudar a livrar outros da morte sem namorar ou casar. Casamento é coisa séria demais para que seja consumado por esse tipo de motivação. Quem se casa para fazer um favor ou para “ajudar” alguém vai passar o resto da vida sentindo que o outro lhe deve algum favor, e, mesmo inconscientemente, vai acabar cobrando o seu preço, ainda que não esteja completamente consciente disso. E o outro não vai suportar viver sendo cobrado. Essa relação vai estar sempre desequilibrada e a felicidade não será completa.

De acordo com Ellen G. White (O Lar Adventista, p. 43), casar-se sem amor é definitivamente pecado. Deus não aprova esse tipo de relação, por mais piedosa que possa parecer a motivação. Então, se o outro está ameaçando se matar caso o relacionamento não seja reatado, comunique isso aos familiares dessa pessoa para que procurem ajuda, e afaste-se logo, para não ficar dando falsas esperanças. E faça isso o quanto antes. Você não será responsável pelas escolhas ou desequilíbrio mental do outro.

Agora, se isso está realmente acontecendo com você, antes de encerrar, eu gostaria de fazer algumas perguntas que exigem respostas bem honestas: Como foi esse namoro? Que tipo de relacionamento e intimidade vocês tinham? Houve algum tipo de intimidade física que produziu um senso indevido de pertencimento, posse ou propriedade? Houve alguma promessa de compromisso futuro para se conseguir liberdades físicas ou sexuais que não eram apropriadas para o período de namoro? Depois que se conseguiu isso, um agiu com desprezo como se o(a) outro(a) fosse apenas mais um pedaço de carne à disposição do seu prazer?

É bom que você saiba que brincar com corações é crime grave aos olhos de Deus (O Lar Adventista, p. 57). Quando alguém brinca com os sentimentos de um ser humano criado à imagem de Deus, está brincando com o próprio Criador, e terá que prestar contas a Ele. Paulo diz em 1 Tessalonicenses 4:6-8: “Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.”

Então, caso algum erro tenha sido cometido neste assunto, é necessário pedir perdão a Deus e à pessoa que foi humilhada e desvalorizada. Mas se é você que está sofrendo esse tipo de humilhação e rejeição, apegue-se com Deus e confesse sua fraqueza, por ter cedido às tentações. Ele tem poder de reconstruir aquilo que foi destruído dentro de você. Ele é tanto o Criador quanto o Restaurador e Redentor. Mas lembre-se, de qualquer modo, não valeria a pena casar-se com uma pessoa que trata outro ser humano do modo como você foi tratado(a).

(Marcos Faiock Bomfim, apresentador do programa “Novo Tempo em Família” da Rede Novo Tempo de Rádio e diretor do Ministério da Família e Mordomia Cristã da USB)

Homem que é homem, lê.


A advertência logo no início já mostra que o livro não traz meias verdades e usa de rara franqueza: “Este livro é sempre muito explícito no modo como os co-autores descrevem as lutas do passado – as deles e as dos outros – em relação à pureza sexual. Por causa da comunicação franca com os leitores que encaram lutas semelhantes, nosso objetivo tem sido o de alcançar a sinceridade sem causar nenhuma ofensa, tornando assim mais fácil para os homens encararem qualquer obscuridade e serem impulsionados pela graça e pelo poder de Deus a compartilhar de maneira ativa de Sua santidade.”

O livro em questão é A Batalha de Todo Homem, da editora Mundo Cristão (249 págs.), e os co-autores são Stephen Arterburn, palestrante e escritor de renome, e Fred Stoeker, conferencista e conselheiro de casais. E, de fato, a franqueza está presente em cada página, dando a impressão de se tratar de uma conversa “de homem para homem” (mas que também pode ser muito instrutiva e esclarecedora para as mulheres).

Na Introdução, os autores colocam o problema para o qual se propõem oferecer soluções: “Você [homem] está em uma posição difícil, vive em um mundo levado pela maré de imagens sensuais, disponíveis 24 horas por dia, em uma grande variedade de mídias: impressos, televisão, vídeos, internet – até mesmo telefones. Mas Deus lhe oferece a liberdade da escravidão do pecado através da cruz de Cristo, e foi Ele que criou os seus olhos e a sua mente com a capacidade de serem treinados e controlados. Basta permanecer firme e andar, pelo Seu poder, no caminho correto.” Essa é a batalha do título do livro – contra a sensualidade e a imoralidade – e o “caminho correto” é apontado pelos autores, por meio de seu próprio testemunho de queda e vitória.

Depois de falar de sua vida imoral e promíscua, Fred relata sua conversão, mas afirma que ainda havia “datalhes” para serem entregues a Jesus. E esses detalhes o impediam de crescer na fé. Ele diz: “Logo ficou claro que eu estava muito abaixo da santidade. Ainda havia os encartes de publicidade [com mulheres sensuais], as insinuações e os olhos sempre atentos que buscavam algo. Minha mente continuava a sonhar acordada e a fantasiar com as antigas namoradas. Isso era muito mais do que um sinal de imoralidade sexual. Eu estava pagando o preço, e as contas estavam se acumulando. Primeiro, nunca conseguia olhar Deus nos olhos. Nunca conseguia adorá-Lo completamente. Pelo fato de sonhar com outras mulheres e preferir me divertir mentalmente com as lembranças das conquistas sexuais do passado, eu sabia que era um hipócrita e continuava a me sentir distante de Deus. ... Minha vida de oração era débil. ... Meu casamento também passava por maus momentos. Por causa do meu pecado, eu não conseguia confiar totalmente em Brenda, sem deixar de temer que ela pudesse me abandonar mais tarde. ... Na igreja, eu era um engravatado oco. ... Finalmente eu estabeleci a conexão entre minha imoralidade sexual e minha distância de Deus. Eu estava pagando multas pesadas em todas as áreas da minha vida. Tendo eliminado os adultérios e a pornografia visível, eu parecia puro exteriormente, para as outras pessoas. Mas para Deus faltava muita coisa. Eu havia encontrado meramente um terreno intermediário, algum lugar entre o paganismo e a obediência às Leis de Deus.”

Você conhece algum homem assim? Fred era assim, mas pelo poder de Deus conseguiu tornar-se um homem puro e feliz em seu casamento. Como? É disso que o livro trata.

Na página 107, os autores acrescentam: “Admita: você ama sua euforia sexual, mas a escravidão o oprime. O amor é digno desta repugnância? Ser achado em falta com relação aos padrões de Deus está correto? Olhe-se no espelho. Você tem orgulho das suas fantasias sexuais? Ou você se sente rebaixado após olhar anúncios de lingerie ou cenas de sexo em filmes? Sexualmente falando, você tem uma febre de nível baixo. Isso não mutila ninguém, mas também não o deixa saudável. Você pode exercer vários tipos de funções normalmente, mas não pode pegar pesado. Em outras palavras, você sobrevive. E se essa febre não for embora, nunca poderá agir como um cristão. Assim como o filho pródigo, você precisa despertar e tomar uma decisão.”

Mas, afinal, o que o homem que enfrenta esse tipo de luta deve fazer? Os autores sugerem a construção de três “perímetros de defesa”:

1. Com os olhos
2. Em sua mente
3. Em seu coração

O objetivo é a pureza sexual, e o livro traz uma boa definição disso: “Você é sexualmente puro quando seu prazer sexual provém de ninguém ou nada além de sua esposa.”

No primeiro perímetro (o dos olhos), a proposta é fazer uma aliança com os olhos, exatamente como fez Jó: “Fiz uma aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” Jó 31:1. Para isso, são necessárias duas etapas:

1. Faça um estudo de si próprio. Como e onde você está sendo mais atacado?
2. Defina sua defesa para cada um dos maiores inimigos que você identificou.

Quais são as fontes mais óbvias e abundantes de imagens sensuais, além de sua esposa? Para onde você olha com mais freqüência? Onde você é mais fraco?

No caso de Fred, seus maiores inimigos eram:

1. Anúncios de lingerie.
2. Corredoras em shorts agarrados de náilon.
3. Outdoors que mostram mulheres seminuas.
4. Comerciais de cerveja com mulheres de biquínis.
5. Filmes censurados.
6. Recepcionistas com blusas curtas ou agarradas.

Fred faz uma analogia para exemplificar o problema das revistas com capas sensuais que são permitidas na casa de quem luta para ter mente pura: “Se uma mulher de seios fartos vestida com um minibiquíni viesse até sua casa e se sentasse em sua mesa do café e dissesse: ‘Sentarei aqui apenas por um instante, mas prometo partir logo no fim do mês’, você a deixaria ficar para atrair seus olhos toda vez que entrasse na sala? Acho que não. Então por que você lhe permite ficar ali na forma de fotografia?”

Sobre imagens sensuais que aparecem em comerciais de cerveja, por exemplo, a recomendação é mudar de canal imediatamente. “Quando seus filhos o observarem mudar de canal, você servirá de exemplo vivo de santidade em sua casa, e isso lhes servirá de ótimo exemplo.” E sobre filmes? “Temos uma ótima regra em casa. Qualquer vídeo inapropriado para as crianças será provavelmente inapropriado para os adultos. Com essa regra em vigor, os filmes sensuais nunca foram um problema em nosso lar.”

Outra analogia interessante: “Considere a antiga série de TV Jornada nas Estrelas. O que o capitão Kirk fazia quando o perigo se aproximava? Ele gritava: ‘Alerta vermelho! Escudos preparados!’ Numa linha semelhante, quando uma mulher atraente se aproximar do seu curral [comparação feita no capítulo 15], seu perímetro de defesa deve responder imediatamente: Alerta vermelho! Escudos preparados! [...] se seus escudos não estiverem levantados, e se você não reconhecer a ameaça ao seu casamento, você está brincando com o perigo.”

Com o segundo perímetro (a mente), “você não só bloqueia os objetos de luxúria, como também os avalia e os captura”, explicam os autores. “Um versículo-chave para apoiá-lo nesse estágio está em II Coríntios 10:5: ‘Levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.’” Segundo eles, a meta é privar os olhos de todas as coisas sensuais além da esposa. Para os solteiros, isso significa distanciar os olhos de todas as coisas sensuais. “Isso o ajudará a vencer o desejo pelo sexo antes do casamento com a mulher que namora”, garantem. “Se você privar seus olhos assim como os homens casados, verá sua companheira como uma pessoa, e não como um objeto.”

Os conselhos são muitos. As experiências e testemunhos, abundantes. É um livro que realmente vale a pena. Homem que é Homem, lê.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Deus sabe, Deus ouve, Deus vê!

Você que se sente pequeno,
Dirija seus olhos a Deus;
Não deixe que sombras o envolvam,
Entregue sua vida a Deus.

Deus sabe o que vai dentro d'alma,
Deus ouve a oração suplicante,
Deus vê sua angústia e o acalma,
Deus faz de você um gigante.
Deus sabe o que vai dentro d'alma,
Deus ouve a oração suplicante,
Deus vê sua angústia e o acalma;
Deus sabe, Deus ouve, Deus vê.

Se a vida levou os castelos,
Que em sonhos você construiu,
Não dê por vencidos seus planos,
Entregue seus planos a Deus.

Letra: Valdecir Simões Lima (1953- )
Música: Flávio Almeida Santos (1963- )

domingo, 1 de março de 2009

Até breve Michelle

A tristeza de uma despedida de um amigo,toca no coração, que fazem as lagrimas cair,e as lembranças da vida surgirem no olhar.

Bíblia salva cabeleireiro atingido por dois tiros

Bíblia salva cabeleireiro atingido por dois tiros.

A Bíblia salvou a vida de um cabeleireiro atingido por dois tiros quando chegava em casa no Espírito Santo. O livro estava no bolso da camisa da vítima. Uma das balas perfurou a capa e várias páginas do Velho Testamento. A outra desviou do livro e atingiu a testa do homem de raspão. O cabeleireiro, que não quis se identificar, conta que é religioso e que carrega sempre o livro consigo. Homem de fé, ele acredita que foi salvo pela palavra de Deus.

Não dá para ler uma notícia dessas e não lembrar de Efésios 6:10-20, onde Paulo menciona os apetrechos da armadura de Deus. Sigamos a orientação profética, fazendo uso de toda a armadura, dos pés à cabeça para ficarmos livres dos "dardos inflamados do Maligno".

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Excesso de café pode causar alucinações

Excesso de café pode causar alucinações
BBC Brasil, 14.01.2009.

Uma pesquisa feita por psicólogos da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, sugeriu que beber grandes quantidades de café pode fazer com que uma pessoa tenha uma tendência maior de sofrer alucinações.
Pessoas que consomem mais de sete xícaras de café instantâneo por dia têm três vezes maior probabilidade de ouvir vozes, ver coisas que não existem ou até acreditar que estão sentindo a presença de pessoas que já morreram, do que as que bebem menos do equivalente a uma xícara, de acordo com os pesquisadores.
Segundo o líder do estudo, Simon Jones, "alucinações não são necessariamente um sinal de doença mental (...) A maioria das pessoas tem experiências breves de ouvir vozes quando não há ninguém presente e cerca de 3% ouvem tais vozes regularmente". Mas o trabalho científico sugeriu que o risco de isso acontecer aumenta com o alto consumo de café e outras fontes de cafeína.
Cortisol
Os pesquisadores atribuem os resultados de sua pesquisa, feita com 200 estudantes, ao fato de que o café pode levar a um aumento da produção de um hormônio chamado cortisol.
A cafeína aumenta os efeitos fisiológicos do estresse e, nesse estado, o corpo libera cortisol. Uma concentração mais alta da substância no organismo pode fazer com que uma pessoa escute vozes não existentes.
Os cientistas dizem que esperam que a descoberta contribua para um melhor entendimento do efeito da nutrição sobre alucinações.
"Este é o primeiro passo para observar os fatores mais amplos associados a alucinações", disse Jones. "Pesquisas anteriores sublinharam vários fatores importantes, como trauma de infância, que pode levar a alucinações clinicamente relevantes."
"Acredita-se que vários destes fatores podem estar ligados a alucinações em parte por causa do seu impacto sobre a reação do organismo ao estresse. Dada a ligação entre comida e humor, e especialmente entre cafeína e a resposta do organismo ao estresse, parece sensato examinar o que uma perspectiva nutricional pode esclarecer", concluiu Jones.

Nota: Claro que é um estudo, portanto pode estar sujeito a questionamentos científicos, mas é importante que as pessoas se conscientizem dos riscos da cafeína no organismo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

" A maior experiência é viver o que a vida te convida!".

" A maior experiência é viver o que a vida te convida!".

Este texto já foi amplamente divulgado pela internet. Porém hoje quando o recebi novamente de um leitor nosso, resolvi lê-lo novamente, e teve um sentido novo para mim...espero que para você também! Fizeram uma seleção para uma vaga, e na redação pediram o seguinte tema: Qual é a Sua Experiência...e um candidato respondeu:

"Já fiz cócegas na minha irmã só para ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quiz ser astronauta, violinista, mágico, caçador e trapezista.

Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés de fora. Já passei trote no telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.

Já subi escondida no telhado para tentar pegar estrelas, já subi em árvore para roubar fruta, já caí da escada. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa para sempre, e voltei no mesmo instante.

Já corri para não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mais de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei num tanque de água sem vontade de sair, já bebi até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei o meu lugar.

Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já morri de amor, mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei numa corrida descalço na rua, já gritei de felicidade.

Já roubei rosas num jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" meio pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a lua virar sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, a vida é como um ir e vir que a gente ainda não sabe a razão.

Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e me pergunta qual é minha experiência. Ela está ecoando em meu cérebro: " experiencia...experiencia"...Será que ser plantador de sorrisos é uma boa experiencia...Não...Talvez quem me pergunta ainda não saiba colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: o que é experiencia...quem a tem, se a todo momento tudo se renova...

(texto de um candidato aprovado em processo seletivo da Volkswagen).

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Tente ser feliz!

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- "Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?"

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança.Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!

- "Não, o meu marido não me faz feliz"! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).

"Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz". E continuou:

"O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.

Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.

As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza". Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.

Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade!

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.

Peça apenas para Deus, que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.
Image du Blog perolascraps.centerblog.net
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