terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ouça os corações - Nadson Portugal

Gerente de loja evita roubo ao falar de Jesus com assaltante

Nayara Gonçalves, gerente de uma loja de celular no Sul da Flórida, nos Estados Unidos, conseguiu evitar que um homem armado roubasse o estabelecimento ao dizer que Jesus Cristo não aprovaria aquela atitude. Segundo o jornal norte-americano Miami Herald, Nayara é brasileira e tem 20 anos.

Toda a ação foi gravada pela câmera de segurança do caixa, que também captou o áudio da conversa.

Após pedir informações sobre os produtos à venda, o criminoso anunciou o assalto. A gerente manteve a calma e começou a conversar com o rapaz. “Você pode fazer o que quiser. Eu vou apenas falar sobre Jesus antes de você ir embora”, disse a garota.

Nayara disse ao assaltante que Jesus o ajudaria e que era para ele voltar a frequentar a igreja. Ela ainda ofereceu a ele auxílio para encontrar um emprego. Após alguns minutos de conversa, o homem assumiu que também é cristão e que odiava ter que fazer aquilo, e que precisava de US$ 300 para não ser despejado.

Convencido de que não precisava assaltar a loja, o rapaz pediu desculpas à brasileira e disse que “não queria machucá-la”. No fim da conversa, o assaltante arrependido revelou que a arma era de brinquedo.


Fonte: g1.com.br

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não desanime na hora da tempestade

Queridos,
No Evangelho de São Mateus há um fato muito interessante: após a multiplicação dos pães, Jesus despediu os apóstolos e foi orar no alto do monte. O barco se agitava numa grande tempestade. Os discípulos estavam apavorados… Quando de repente viram alguém caminhando sobre o mar: era o Messias.

Não imaginando que fosse Jesus, eles ficaram ainda mais amedrontados e soltavam gritos de terror: é um fantasma! Mas logo o Senhor lhes disse: “Confiança, sou Eu, não tenhais medo” (Mt 14,27).

Muitas vezes, as nossa vida é agitada pelas tempestades e nós nos desesperamos, porque nos falta confiança. Precisamos ter confiança cega em Deus, na certeza de que o Seu socorro não falta.
O Senhor é o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã; Ele está vivo. Não servimos a um Deus morto, clame e Ele virá ao seu encontro.

Não desanime na hora da tempestade! Peça ao Senhor para pegá-lo no colo, para que a tempestade não o afogue. O Senhor nos manda ser corajosos. Não precisamos ter medo de nada. Jesus nunca vai nos deixar sozinhos.
Quando tomamos consciência e clamamos pelo socorro do céu, tudo muda, a tempestade se acalma e ousamos andar sobre as águas. Foi o que Pedro experimentou:
“Senhor, se és mesmo Tu, ordena-me que vá ao teu encontro sobre as águas. Vem, disse Ele. E Pedro, saindo do barco, caminhou sobre as águas e foi rumo a Jesus” (Mt 14, 28-29).

Nós também podemos andar sobre os nossos problemas, sobre as tempestade que assolam as nossas vidas, fixando os olhos em Deus e não os desviando nem para direita nem para a esquerda.
Quando Pedro tirou os olhos de Jesus, ele afundou. Aí está o segredo: podemos andar por cima de nossos problemas, sem nos deixar amedrontar pela tempestade, se continuarmos com os olhos fixos no Senhor.
Tenha certeza: quando você traz o Senhor para dentro do barco da sua vida, tudo muda. O vento cessa, a tempestade se acalma… O Senhor passa a ter o comando de todas as coisas.

“Confiança, sou Eu, não tenhais medo”. Seja qual for a situação pela qual você esteja passando, confie: é Ele mesmo quem diz: “Sou Eu, não tenhais medo”. Nas grandes dificuldades, mas, também nas situações embaraçosas do dia-a-dia, o Senhor está ao nosso lado. Não há por que temer.

Ore junto comigo:
Senhor, eu agradeço por tantos milagres e curas que tens realizado na vida dos meus irmãos. Tu és verdadeiramente o Deus do impossível.
Entra, Senhor, no barco da minha vida. Vê, Senhor, a agitação em que está. Até hoje eu tive medo e pensei que estava sozinho, mas agora não temo, pois quem está conduzindo o barco da minha vida é o Senhor.
Apresento todas as situações que estou vivendo e já agradeço pelo novo rumo que estás dando. Eu não estou sozinho. Confesso que já estava cansado, fraco, com medo das grandes ondas, mas agora já não tenho mais medo, porque o Senhor é por mim.
Agradeço pelo milagre que estás realizando na minha vida. Sou uma nova pessoa.
A partir deste momento o leme da minha vida está em Tuas mãos. Eu não tomarei mais nenhuma decisão por mim mesmo. Quero louvar e agradecer pela paz e pela cura que realizas.
Bendito seja o Teu nome, meu Senhor e meu Deus.

Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010.

domingo, 5 de setembro de 2010

O silêncio de Deus

Nunca foi tão difícil passar pelo silêncio de Deus, principalmente na era da comunicação digital.

Você liga a internet, digita uma palavra num site de busca e em segundos sabe tudo sobre o assunto. Liga a televisão e tem canais de jornalismo, informação e entretenimento 24 horas. Nossas casas têm no mínimo uma linha de telefone, sem contar o celular, fax, nextel, e-mail, MSN e orkut. Falamos, ouvimos, falamos mais um pouco, digitamos e nos comunicamos cada vez mais, com mais gente e com mais lugares.

Pensando sobre minha comunicação com Deus, às vezes tenho a sensação de um silêncio quase total. Não satisfeita em me lembrar do louvor que me garante que “quando ele fica em silêncio é porque está trabalhando”, procurei pensar em outras respostas.

Talvez o problema não seja um Deus comprometido demais com o trabalho -- talvez o problema seja apenas eu.

Vivo numa geração viciada em informação e rapidez. Queremos saber de tudo: desde coisas relevantes, como quem ganhou a eleição nos Estados Unidos, as novas doenças e os conflitos em Israel, até coisas irrelevantes, como quem ganhou o último “Big brother” ou qual o par romântico da novela das oito.

Falamos rápido, comemos rápido, andamos quase correndo e dirigimos agitados. Quando o sinal de trânsito fica verde, já começamos a buzinar para alertar o infeliz que está na frente que é hora de arrancar com o carro. Se o elevador demora um pouco, apertamos o botão várias vezes, como se isso fosse fazê-lo chegar logo.

Quando lidamos com Deus, não agimos diferente. Queremos agilidade, queremos ser ouvidos e principalmente respondidos de forma rápida e positiva. Não temos tempo para jejuns, orações longas e leituras bíblicas e muito menos para esperar em Deus as respostas para nossos dilemas. Tornamo-nos filhos mimados e impacientes e queremos tudo da nossa forma e jeito. Como se Deus precisasse se submeter a nossa vontade e ao ritmo alucinante deste mundo.

Talvez, se Deus tivesse orkut ou MSN, seria mais fácil escutarmos sua voz. Se ele tivesse e-mail, poderíamos ver os títulos das mensagens. Se fosse coisa boa, abriríamos correndo; se fosse exortação, era só deletar.

Andamos ocupados demais para ouvir Deus. Temos trabalho, família, faculdade e até um ministério na igreja que ocupam nossa mente e são os reis do nosso coração.

Realmente o silêncio de Deus quer dizer alguma coisa... Quer dizer que ele sonha em ter um relacionamento tão próximo com a gente como teve com Adão no jardim. Ele quer dialogar nas orações e não apenas ouvir um monólogo nosso. Quer nos usar para realizar os sonhos dele e não ser usado para realizar nossos devaneios materiais. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó continua o mesmo -- está esperando em silêncio receber nosso coração por inteiro.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Falar com Deus - Novo Tom ao Vivo

Desigual

 Boa noite pessoal,
Recebi este belo texto e resolvi postá-lo, porque achei o conteúdo bem forte e bonito.
São fatos reais.

As vezes queremos explicar o inexplicável. Não há como descrever a imensidão dos nossos sentimentos, aquilo que está guardado no mais profundo do nosso ser.
E, quanto mais tentamos, mais nos magoamos, pois não alcançamos êxito e nos frustramos, nos sentido pequenos diante da imensidão do que o nosso coração guarda

Desigual

Foi pai que um dia me ensinou a fazer assim. Não era por querer,  mas me ensinava quando eu ficava olhando pra ele.
No fim das contas ele me ensinava, na verdade, a não ser igual. Eu queria ser diferente. Não conseguia entender como uma garrafa de pinga podia valer mais que a minha mãe. Por mim, já não digo, por que pra ele eu sei que não existia.
Entendia menos ainda, como ele conseguiu sumir e deixar pra traz a mãe. De mim, já não digo...
O pior é nem saber se está vivo ou morto. Ele sumiu, mas deixou a incerteza que sempre estava ligada a ele, como se fossem um. Em nada tinha segurança, eu nunca  podia esperar algo dele.
Aprendi, por mim mesmo, que não podia ser igual. Só eu sentia o meu sofrimento com aquela indiferença, não queria causar o mesmo sentimento em mais ninguém.
E, quando alguem me elogiava, eu dizia: "Foi pai que um dia me ensinou a fazer assim".
Mal sabiam que, na verdade, ele sempre mostrava o contrário. Quem me ensinou de verdade foi a barriga vazia, as noites em claro por causa do medo, as brigas e a decepção.
Eu queria de verdade, era que ele me visse. Não que olhasse por olhar. E sim, que visse que dentro de mim também existe alguém. Ele deve ter lá seus desgostos e alegrias, não sei, nunca soube. Mas eu queria poder contar as minhas histórias.
Ainda hoje, continuo sem saber onde ele está e se existe. Mas aprendi, acima de tudo, que eu ainda existo ele querendo ou não. A minha mãe, essa eu não deixo. Ela fez sozinha tudo o que o pai devia ter ajudado a fazer. Tenho pelo menos a consideração que ele nunca teve ou nunca soube demonstrar.

Créditos:
Autora - Juliana dos Santos Silva


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