segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Saudade....

Sete meses sem minha mãe. Confesso que até tive vontade de escrever algo. Não consegui. Dando uma passada na internet, encontrei este texto do DRUMMOND . Limitei-me a transcrevê-lo e acho que é isso aí. É quase tudo que eu pensei mas não consegui transmitir, mesmo porque não conseguiria fazê-lo com tanta habilidade. . .

Para Sempre (Drummond) .

- "Por que DEUS permite que as mães vão-se embora? MÃE tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. MÃE, na sua graça, é eternidade. Por que DEUS se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia? .

Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: .

Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho".


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