Olá amigos,
Como vem acontecendo em eliminações da seleção brasileira em Copas do Mundo nas últimas duas décadas, o técnico vira a Geni da vez e a cúpula da CBF, olimpicamente, submerge, como se não tivesse participação nos tropeços.
Virada a página da segunda Era Dunga, começam as articulações para se escolher um novo técnico. A informação é que o nome será anunciado ainda este mês. E é bom que seja mesmo. Mano Menezes, Felipão, Ricardo Gomes, Muricy Ramalho, Leonardo, Paulo Autuori.
A lista é longa e variada. Há nomes para todos os gostos, de vários estilos, do gentleman ao pitbull, do professor ao paizão.
É pouco provável que a CBF escolha outro treinador inexperiente para a empreitada. Por motivos óbvios. A próxima Copa será aqui, e o Brasil tem 110% de obrigação de vencer, pelo menos na cabeça de boa parte da torcida (em 2014, já estaremos há 12 anos sem título). Também há interesses comerciais de patrocinadores.
A CBF, leia-se Ricardo Teixeira, dividirá sua atenção com a infra-estrutura da Copa, outra invencionice brasileira (só aqui o presidente do comitê organizador da Copa também dita os rumos da seleção). Estádios, pelo menos do jeito que a Fifa exige, existem apenas no papel, e não dá para pensar em ciclo de quatro anos: em menos de três haverá a Copa das Confederações.
Há dúvidas, interrogações e entulho espalhado por todos os lados. O novo treinador não terá as eliminatórias para formar seu time. Vai moldar a nova seleção em amistosos e em um ou outro torneio. Por isso, é provável que, pelo menos no início, a base de Dunga seja mantida, sem os vícios e equívocos que afundaram o Brasil na África do Sul. Resumo da ópera: para poder fazer a festa em 2014, o Brasil tem um longo e penoso caminho pela frente.
A bola está com a CBF. A pergunta é: ela tem bala para fazer tudo do jeito que tem de ser feito?
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