Para tudo há uma exceção, eu sei. Mas a regra básica é essa: há coisas de mulher que homem não entende, e vice-versa. Por mais que a educação mude, que os dois sexos se entrosem, que feminino e masculino caminhem na mesma direção, há momentos em que só uma mulher consegue entender outra mulher. E que só um homem compreende o que quer, ou o que sente outro da mesma espécie.
Vou citar 2 exemplos clássicos:
Um casal está passeando no shopping. De repente, a mulher olha para o lado e solta um gritinho:
- Ai! Eu pre-ci-so daquela bolsa amarela que tá na vitrine! Olha lá amor!
O cara olha, com jeito enfadonho de quem já conhece o fim da história e pergunta:
-Mas você precisa de outra bolsa? Já não há oque chegue em casa? Tenho certeza que ja te vi com uma bolsa amarela.
- Não tenho nenhuma bolsa amarela desse tom. Só aquela amarelo ouro, e outra amarelo cítrico. Nesse tom quase pastel não tenho.
- E desde quando pastel é cor? Amarelo é amarelo, ora essa. O resto é pura invenção feminina.
Realmente homem não conhece nada de cor. Só conhece as primárias - azul, vermelho e amarelo - além do preto e branco, e olhe lá.
E entendem menos ainda de bolsas e sapatos, duas paixões femininas. Só uma sandália e uma bolsa, pro verão inteiro? Nem pensar!
Agora o outro lado da história:
O cara está ali, atirado no sofá, esperando a hora dos gols da rodada na televisão. A mulher sentada do lado, com o mesmo ar enfadonho do cara da historinha acima, suspira, irritada.
-Mas recém passaram os gols no outro jornal. Agora vão mostrar tudo de novo? Não sei como vocês, homens, tem paciência pra ver tudo de novo. Gol é tudo igual!
A frase soou como uma heresia.
-Como assim, tudo igual? Cada gol tem sua própria história. Mas mulher não entende nada disso mesmo.
- Pra mim, só há três tipos de gol: os que são feitos com o pé, os de bicicleta, ou com a cabeça. E só há três lugares para se fazer gol: na esquerda, no meio, ou na direita da goleira. O resto é pura invenção masculina.
O cara se irrita com tamanha besteira e pergunta se ela não tem prato na pia pra lavar.
E aí a discussão muda de nível.
Conclusão:
O melhor é aceitar que somos diferentes, sim. E que certas coisas não vão mudar. rsrs
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