domingo, 8 de maio de 2011

A mãe cristã

Neste domingo estamos comemorando o dias das mães, e quero deixar algumas palavras, principalmente para aquelas mães que procuram educar seus filhos no caminho de Deus. Estas sabem que apesar das dificuldades, mais cedo ou mais tarde, colherão os frutos de sua dedicação.

Ser mãe, hoje em dia, é missão dificílima. A época, carregada de materialismo, de falta de amor, de egoísmo e de menospreza à condição humana, não favorece a maternidade; não valoariza o papel de mãe. Pelo Contrário, subestima-o, colocando-o entre os papéis menos dignos.

E, em se tratando de mãe cristã, o ambiente em sua volta torna-se menos acolhedor e mais hostil. Isso porque a mãe cristã deve ser acima de tudo uma defensora da fé em Cristo Jesus em meio a um mundo em que há lugar para tudo e para todos , mas onde quase não há lugar para Deus.

Ela é ao mesmo tempo, mãe e filha, tanto no sentido humano, natural, quanto no sentido espiritual. Contemplada pelo Criador como receptora da semente da vida, a mãe se torna continuadora do plano divino para a procriação da espécie humana. Ao lado do pai, ela possibilida a formação de novos seres, através do misterioso processo da concepção e do nascimento do ser humano. Se olharmos com olhos pacientes e com reflexão, veremos que não há, no mundo, missão mais nobre e diginificadora do que ser mãe.

Entretanto, se alguém perguntar a uma jovem senhora: "Qual a sua profissão?" e, em resposta , ouvir a indagada responder que não tem propriamente uma profissão, que é mãe de família, sendo apenas aquela que cuida dos filhos no lar, isso não causará admiração profunda ou reconhecimento real pela maioria das pessoas. 
Na visão moderna, a mulher que é somente mãe e, portanto circunscrita ao ambiente do lar, é vista como sendo de segunda classe ou mais inferior ainda.

Por outro lado, se uma pessoa diz que é engenheira eletricista, que é economista, advogada ou técnica em informática, isso causa muitos elogios. A profissão técnica confere muito mais valor à pessoa do que ser mãe. Por quê? A meu ver é simples. Os padrões de valores da sociedade materialista são padrões racionalistas, desprovidos de ética e espiritualidade. 
Uma pessoa vale pelo que ganha em reais, em dólar, mesmo que a moeda não tenha valor.

A mudança dos valores morais tem se acentuado rapidamente. Uma feminista disse que espera o dia em que possa ter um filho , que seja gerado e dado à luz fora do seu ventre, a fim de que ela possa ficar livre do incômodo da gravidez. Para ela, o amor materno não passa de sentimentalismo burgês. A concepção fora do ventre já existe, através do processo de concepção "in vitro", que resulta nos "bebês de proveta". 

O nascimento fora do ventre também é uma realidade de certa forma, visto que uma mulher pode ceder seu óvulo para ser fecundado no ventre de outra mulher, detentora da "barriga de aluguel". Ou seja, o incômodo da gravidez é suportado por outra pessoa, que não aquela que deseja o filho. 
É a técnologia a serviço do egoísmo, do materialismo.

Certa pessoa, famosa no Brasil, resolveu ter um filho com um homem, engravidou e deu à luz uma criança, sem que fosse casada. Ela recorreu ao que se chama, no jargão modernista, à "produção independente". Apenas escolheu um "reprodutor de raça", como se fosse um animal famoso, juntou-se com ele por alguns meses, resultando , daí, uma criança, ou melhor , "um produto de qualidade". 
Nada de ser mãe, no sentido verdadeiro, ao lado do pai, vivendo sob o mesmo teto, educando a família. 
O que esse tipo de gente quer é apenas ter um filho para se promover. O filho não é fruto do amor materno. 
Mas da vaidade e do egoíosmo frio e calculista, que vê no nascimento da criança algo para chamar a atenção e até para chocar a sociedade.

A maternidade tem sido violentada criminosamente. O aborto tem sido praticado constantemente, destruindo vidas inocentes e indefesas. Os mesmos que clamam contra apena de morte de seres adultos, defendem com todo o vigor a pena de morte contra os nascituros. 
É o paradoxo da confusão materialista, que usa dois pesos e duas medidas, em função dos interesses egóstas dos que vêm a vida como mera realidade biológica.

Nesse contexo, vemos que a mãe cristã sente-se acossada por um ambiente em que seus valores são jogados na lama da incredulidade. Isso porque Cristo valorizou tanto a maternidade que encarnou no ventre de uma jovem, tornado-a mãe do Salvador do Mundo.

A mãe cristã é aquela que, além de receber a vida em seu ventre, tem a missão de preservá-la com o sentido de honrar e glorirficar o criador. 
Quando soube que era mãe, a Virgem Maria exclamou: "Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador" (Lc 1.46,47). 
É dentro dessa visão que a mãe cristã deve se mirar em meio a um mundo que desvaloriza a maternidade.

Na comunicação com os filhos, a mãe cristã se constitui na maior ensinadora dos preceitos cristãos, incutindo-lhes na mente os ensinos dos evangelho, que são os mais elevados padrões morais e éticos de que o mundo já teve conhecimento. 

A Bíblia diz:" Ensina a criança no caminho em que deve andar e, quando ficar velho, não se esquecerá dele". (Pv 22.6). 

A mãe crstã é guadiã da fé em seu lar, contrapondo-se aos ensinos materialistas e ateístas dessa época de falta de fé, de desesperança e de medo do futuro. A mãe cristã é aquela que, com o amor de Deus no coração, envolve os filhos no manto do verdadeiro amor.

Mesmo que a sociedade sem Deus valorize as formas mais abjetas de união entre pessoas; mesmo que a maternidade seja vista como algo sem valor; a mãe cristã deve levantar sua cabeça e ser grata ao Criador pela missão que lhe confiou.

Deixo aqui meu carinho todo especial para todas as mães, e principalmente para a minha. Dona Lurdinha!

A paz!

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