domingo, 26 de junho de 2011

Meditação sobre ESPERANÇA


Quero compartilhar com vocês minha meditação de hoje, que fala sobre esperança. Quem acompanha minhas postagens, deve perceber que gosto muito deste tema.
E penso que não poderia ser diferente, porque sem esperança, nossa vida perde o sentido.

Serviu para mim e penso que possa servir para sua vida também. Não sei qual o problema ou dificuldade que você vem enfrentando em sua vida. Não sei quais são seus medos ou anseios. Também não sei oque você pede pra Deus todos os dias. 
Mas tenho certeza de que Deus está te ouvindo, e deseja te dar um futuro melhor doque imaginas.


O apóstolo Paulo, ao referir-se à fé de Abraão, disse que o patriarca “esperava contra a esperança”.
Abraão cria numa promessa que, embora teoricamente impossível, lhe fora feita por Deus. 

As chances de acontecer aquilo que o Senhor lhe havia prometido eram mínimas – para dizer a verdade, nenhuma; mas ele creu, e sua fé lhe encheu de esperança.

E o que dizer de Habacuque, um profeta de Deus preocupado com seu país e o futuro de sua gente? 
Aflito, ele perguntou a Deus: “Até quando, Senhor, terei que conviver com a injustiça e opressão?”

A princípio, qualquer um esperaria uma intervenção divina eliminando a iniqüidade e trazendo de volta a retidão. No entanto, a resposta de Deus surpreende o profeta: os conflitos, ao invés de diminuírem, iriam aumentar. Ele, sem entender, prefere calar-se e permanecer atento ao que Deus iria fazer. 


Habacuque nos dá uma das lições mais preciosas sobre esperança. Diante da devastação, da corrupção, da injustiça e do sofrimento, ele não a perdeu. 
Na sua oração, o profeta diz: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos; ainda assim, eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. 
O Senhor, o soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos.” 


De onde Abraão e Habacuque tiraram sua confiança? Os fatos que presenciaram conspiravam contra qualquer esperança. 
Abraão não tinha motivos para acreditar que, em sua velhice, pudesse ainda ter filhos. 
Parecia coisa de lunático, projeção da sua carência. 

Da mesma forma foi com Habacuque. Esperar o quê? O exército dos caldeus estava marchando sobre sua terra. Anunciava-se uma devastação total, uma crise sem precedentes. No entanto, ambos creram na ação misteriosa e soberana de Deus. 


O apóstolo Paulo afirma que permanecia sempre disposto, cheio de esperança e trabalhando arduamente porque, mesmo que seu homem exterior presenciando as circunstâncias políticas e sociais, a falência dos projetos humanos ou as limitações da ciência sofresse os golpes fatais da desilusão, seu homem interior, aquele lugar onde a fé nutre a esperança, ia se renovando dia após dia. 


Continuo tendo esta esperança porque sei em quem tenho crido, e sei que somente Nele minha esperança repousa.

Um forte abraço!

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