Para entender este salmo, precisamos conhecer as circunstâncias em que Davi o
escreveu. Ele estava fugindo dos seus inimigos. Sabe quem liderava o
exército de seus perseguidores? Seu próprio filho,
Absalão. Quase cercado por seus inimigos, o salmista subiu ao Monte
das Oliveiras e ali chorou amargamente. Ia com a cabeça coberta e os
pés descalços. Sua dor não era motivada apenas pelas
circunstâncias críticas que seu governo enfrentava, mas pela
tristeza de ver um filho rebelde, sem escrúpulos e com ânsia
de poder.
O que este
salmo fala para você, se o seu coração sofre pela
rebeldia de um filho? Que mensagem você encontra neste texto se os
seus inimigos colocaram um cerco tão grande a ponto de eles mesmos
afirmarem: “Não há em Deus salvação para
ele?” Qual é o drama que você está enfrentando
hoje? Qual a dificuldade que parece não ter solução?
É no lar? No trabalho? Na escola? No seu mundo interior?
Veja o que
Davi, em lágrimas, diz ao Senhor: “Porém Tu, Senhor,
és o meu escudo.” Perceba o “porém” com que
o verso inicia. O fato de o Senhor ser seu escudo não quer dizer que
você não vá enfrentar problemas. Neste mundo, sempre
haverá dificuldades. A vida é a arte de solucionar problemas.
Porém, o Senhor estará com você.
O fato de o
Senhor ser o seu escudo também não significa que você
não terá inimigos. Sempre haverá pessoas tentando
atingi-lo sem motivo. Que utilidade teria o escudo se não houvesse
flechas envenenadas das quais se proteger? É na guerra, nas lutas,
na batalha e em meio aos tiros, que você vê o valor do escudo.
O Senhor é o seu escudo. Podem vir ataques de todos os lados, mas em
Jesus você estará sempre seguro.
A
confiança de Davi no Senhor, como seu escudo, o levava a louvar.
“És a minha glória”, dizia, e aí o rei
descobriu outra realidade divina. Quando você louva, mesmo em meio
às dificuldades, a dor diminui e você passa a perceber que
existe solução, mesmo para as adversidades mais
cruéis.
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